Bebês reborn: surto coletivo ou alívio emocional?

Redação àflordapele

bruna@bvcomunicacao.com.br

Nos últimos meses, vídeos de pessoas cuidando de bonecas realistas — os chamados bebês reborn — viralizaram nas redes sociais, reacendendo o debate sobre os limites entre afeto, carência, saúde mental e performance.

Enquanto alguns tratam os bonecos como filhos, com direito a passeios no carrinho, troca de fraldas, busca por atendimento médico e até simulação de parto, outros reagem com perplexidade, classificando o comportamento como um “surto coletivo”.

Os reborn, no entanto, não são novidade. Surgiram na década de 1990, inicialmente como peças de colecionador. Com o tempo, passaram a ser usados também como recurso terapêutico, principalmente em casos de luto gestacional ou solidão profunda. A novidade agora é o uso público e cotidiano desses bonecos por adultos que, muitas vezes, não escondem sua relação emocional com eles.

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