Independência financeira

Redação àflordapele

bruna@bvcomunicacao.com.br

Eu sou Paulyane Araújo, 35 anos, baiana, jornalista e radialista, mestranda em relações internacionais. Comprei meu primeiro imóvel em agosto do ano passado, financiado pela Caixa Econômica, depois de passar anos juntando o sinal. Desde novembro, comecei uma saga de um diário de obra para a minha ‘Casa Cura’, nome dado pela psicoarquiteta ao meu projeto. Segui nesta saga sozinha, solteira, quase sem ajuda, até dezembro.

Hoje, a obra segue sendo só minha, mas tenho o apoio emocional de um noivo, com quem vou construir outro lar, para o qual só estou preparada para viver do jeito que eu sempre quis – dona das decisões, das minhas vontades, disposta a abrir mão e ceder quando necessário por vontade e não por pressão –, graças à jornada da construção em solitude. A ‘Casa Cura’ curou muitos processos emocionais meus. Inclusive o de independência emocional e financeira de meus pais – mesmo ainda recebendo ajuda deles, o que é bem diferente de depender. Ser uma mulher tocando uma obra há meses não é tarefa fácil.

E junto com a construção desta ‘Casa Cura’, uma nova mulher também se constrói. Madura, resiliente, com limiar muito curto para o que foge do objetivo de vida dela, apropriada de suas virtudes, vitórias e méritos e, principalmente, compreensiva e acolhedora com seus fracassos, fraquezas e defeitos. Essa, descrita em terceira pessoa, sou eu e toda mulher que passa por este processo. Árduo, mas que vale à pena. É um convite para ficarmos #àflordapele e nos conhecermos de uma forma intrinsecamente incomparável. Vamos juntas?

 

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