Prova de resistência

Redação àflordapele

bruna@bvcomunicacao.com.br

Encontrar o equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental. Essa é uma definição já conhecida para sustentabilidade, tema tão recorrente no mundo contemporâneo e suas transformações instantâneas. Ao mergulhar no assunto, entretanto, a sociedade está cada vez mais atenta de que sustentabilidade é, na verdade, um tripé e tem outro pilar tão importante quanto o meio ambiente e a economia, que é o social.

“Se você fizer uma pesquisa nas empresas que investiram em sustentabilidade, vai perceber que existe uma diferença nas ações que são desempenhadas por mulheres, talvez porque a mulher tenha sentido na pele o que é ser colocada de lado e abrir mãos de seus sonhos para que outras pessoas construam seus castelos. É uma prova de resistência”, disse a presidente da Fundação Baía Viva e do Núcleo de Sustentabilidade da Associação Comercial da Bahia (ACB), Isabela Suarez.

A advogada foi uma das organizadoras do 2º Congresso Brasileiro de Direito e Sustentabilidade – A Equação do Desenvolvimento, da Preservação e da Segurança Jurídica. O evento aconteceu nos dias 16 e 17, no Wish Hotel da Bahia, em Salvador. O congresso, realizado pela ACB e pelo Instituto Brasileiro de Direito e Sustentabilidade (Ibrades), reuniu nomes de destaque nacional para debates sobre o tema e suas nuances, seus aspectos e responsabilidades.

Para Isabela Suarez, sustentabilidade é uma busca pela igualdade de conceitos e oportunidades. “Se a gente quer construir um ambiente de maior sustentabilidade é preciso assegurar a equidade de gênero. A busca de espaço das mulheres no ambiente executivo sempre foi uma luta. Então, a partir do momento em que as empresas são cobradas a prestar essa conta, isso pra nós é uma conquista. Porque é preciso ter um campo favorável pra que as mulheres possam fazer parte daqueles ambientes que sempre foram masculinos”, ressalta.

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